A expansão imobiliária no Brasil, observada principalmente nos últimos 20 anos, fez o preço de casas e apartamentos aumentar de forma consistente. Crescimento econômico e de renda dos brasileiros, aliado a incentivos do governo, com aberturas de novas linhas de crédito com juros menores e prazo alongado, facilitaram a aquisição de imóveis, aproximando as famílias do sonho da casa própria.
No entanto, após conquistar a casa própria, é necessário adotar medidas para proteger seu patrimônio. Uma das principais precauções é contratar seguro residencial, que garante proteção em caso de acidentes provocados por falhas estruturais, incêndios e quedas de raios. Pouco difundido no país, este tipo de seguro é tão importante que deveria ser encarado como investimento básico para manutenção do imóvel, assim como é feito com tributos e serviços, incluindo IPTU, conta de luz, água, entre outros.
Um dos mitos que envolvem a contratação do seguro residencial é que se trata de dinheiro jogado fora, por algo que nunca será usado. No entanto, ninguém está imune a acidentes e estar coberto por um seguro residencial trará maior tranquilidade e evitará prejuízos. Porém, os seguros para imóveis também cobrem diversos outros serviços que são utilizados com maior frequência pelos usuário. Seguradoras têm buscado alternativas para atrair seus clientes atrelar à apólice outros serviços, como chaveiro, encanador, eletricista e vidraceiro.
Todos devem contratar seguro?
Por bom senso, sim, mas não é obrigatório para propriedades privadas. O seguro residencial é necessário para condomínios, embora a proteção se limite às áreas comuns, como corredores, garagens, elevadores, salões de festas e outros espaços recreativos. Por isso, tratam-se de apólices distintas.
Vou alugar. E agora?
Já no caso de apartamentos ou casas alugadas, vai depender do contrato firmado com as imobiliárias. Algumas incluem no valor mensal a ser pago a despesa com seguro, enquanto outras não repassam este custo ao locatário. Antes de fechar um acordo é bom ficar atento a estes detalhes. Além disso, é necessário saber o valor da apólice, qual a cobertura prevista e os tetos de indenizações que poderão vir a ser pagos.
Preços em conta
Uma das vantagens que tornam o seguro residencial bem atrativo é o valor. Um seguro básico pode custar R$ 9,90 por mês, em seguradoras como a BNP Paribas Cardif, no produto conhecido com Seguro Casafácil. Embora seja simples, este plano oferece muitos atrativos, como cobertura contra danos de até R$ 50 mil e serviços de chaveiro, encanador e eletricista.
Com mais R$ 5, a cobertura do seguro oferecido pela multinacional se estende a R$ 100 mil, incluindo ainda os serviços de vidraceiro, limpeza residencial, roubo ou furto de objetos, fixação de antenas, cobertura provisória de telhado, envio de medicamentos e transporte e guarda de mobiliário.
Acrescentando mais R$ 5, o usuário terá todas as comodidades já citadas, mas com cobertura de até R$ 150 mil e outros serviços, que incluem baby sitter, guarda de animal doméstico, hospedagem, restaurante e lavanderia, faxineira e outras manutenções.