Empreendedorismo feminino: o que está em alta e como empreender na internet?
Empreendedorismo feminino | Imagem de Anna Nekrashevich / Pexels O empreendedorismo feminino, como resultado na luta pela igualdade de direitos, cresce em todo o mundo. Embora haja desafios a serem vencidos, as iniciativas de liderança feminina consolidam-se em diversas áreas, a exemplo da digital. Veja o que é, o que está em alta e como empreender na internet, no contexto do empreendedorismo feminino. De modo geral, podemos conceituar o empreendedorismo feminino como negócios criados e geridos por mulheres. Porém, a ideia também abrange o posicionamento delas em cargos de ponta nas organizações. Trata-se de um movimento em constante crescimento, a propósito. Só para exemplificar, em 2020, o salto foi de 41%, segundo dados do LinkedIn. Mas, o que está em alta quando se fala em empreendedorismo feminino? Quais as tendências de negócios? E neste mundo digital, como empreender na internet e se dar bem? São temas que abordaremos a seguir. Por que falar em empreendedorismo feminino? Antes de mais nada, precisamos entender por que falar, exatamente, em empreendedorismo feminino. Em primeiro lugar, ver mulheres liderando seus próprios negócios ou em cargos de gestão reflete uma luta histórica pela igualdade de gêneros. Mais do que empoderamento, a ascensão resgata as lutas travadas por mulheres por anos, desde os trabalhos nas fábricas após a Revolução Industrial. Deste modo, mulheres gestoras contribuem com a mitigação de um quadro de desigualdade profissional e salarial. Além disso, favorece o surgimento de negócios mais diversos, fruto da inovação trazida pelo empreendedorismo feminino. Logo, a atividade potencializa a economia e, com isso, melhora aspectos diversos da sociedade. Mas, apesar do crescimento visível e os fatores positivos trazidos pelo empreendedorismo feminino, ainda há obstáculos a serem derrubados. Só para ilustrar, nos dois anos de pandemia, 55,5% das novas empresas foram criadas por mulheres. Talvez, por serem afetadas pelo isolamento social. Ao mesmo tempo, temos estatísticas que mostram o caminho a percorrer quando falamos em empreendedorismo feminino. A liderança feminina no Brasil ainda é de 27% (abaixo da média global, que é de 31%); Apesar do crescimento no último biênio, houve uma queda de 62% nas empresas estabelecidas no mercado, se comparado a 2019; No mesmo período, houve decréscimo de 37% nas empresas com até 3,5 anos de operação; Apenas 35% das mulheres empreendedoras se tornam, efetivamente, donas do negócio, contra 65% dos homens; 36% das mulheres afirmam ter sofrido assédio, violência ou discriminação no ambiente de trabalho. Ou seja, nem tudo são flores no empreendedorismo feminino. Longe disso! Mesmo que as mulheres sejam capacitadas e busquem inovação, os desafios permanecem. O que está em alta sobre o empreendedorismo feminino? Falemos, agora, do que está em alta quando se fala em empreendedorismo feminino. Dados do Instituto Rede Mulher Empreendedora (IRME) mostram que as mulheres são mais adaptáveis a mudanças, principalmente com a pandemia. Diante da necessidade de, literalmente, ficar em casa, muitas delas iniciaram seus empreendimentos online, usando mais as redes sociais e aplicativos de mensagem para divulgação e negociação. Embora boa parte dos negócios esteja relacionada aos segmentos de moda, alimentação e beleza, há uma tendência crescente para os segmentos de serviços. Além de buscar por temas variados sobre negócios e conhecimentos em geral, as mulheres se interessam, cada vez mais, por diversificação do serviço ou produto, bem como digitalização. De modo geral, temos uma gama variada de áreas nas quais as mulheres podem, sim, investir no próprio negócio. O pré-requisito, então, é ter experiência e conhecimento, bem como aptidão para o segmento. Porém, entre algumas ideias que estão em alta, podemos destacar as seguintes. 1. Alimentação saudável A preocupação com a saúde e bem-estar faz com que o segmento de alimentação saudável cresça de forma considerável. Simultaneamente, o cotidiano exige praticidade. Por isso, investir em marmitas e kits fitness é uma excelente ideia de negócio, inclusive, para o empreendedorismo feminino. 2. Beleza Negócios voltados ao bem-estar, beleza e cosméticos também estão em alta, uma vez que esta é uma preocupação tanto entre mulheres mulheres empreendedoras quanto homens. A vaidade e o cuidado com a aparência levam à busca por salão de beleza, estúdios de design e, também, aquisição de cosméticos e produtos em geral. 3. Artesanato O resgate de peças que remetem a memórias afetivas, consumo sustentável e criatividade impulsionou o artesanato, fazendo dele uma ideia de negócio rentável. Desde decoração de ambientes até festas de aniversário, o empreendedorismo feminino também pode se basear nesta atividade econômica, cujos subnichos são variados. 4. Moda O segmento de moda, no geral, está em alta também quando se fala em empreendedorismo feminino. Isso se dá pela criatividade e pela busca por tendências de negócios. Aqui, podemos incluir brechós, importação, roupas artesanais e acessórios. 5. Marketing digital O marketing digital, sem dúvidas, é uma área que desponta não só no empreendedorismo digital, mas como ideia geral de negócios. As empresas, seja qual for sua área de atuação, precisam se consolidar no ambiente virtual com fins de competitividade e atração de clientes. Neste sentido, há segmentos variados nos quais atuam, por exemplo, redes sociais e produção de conteúdo para blogs. 6. Consultoria Outro segmento em alta também no empreendedorismo feminino é a consultoria. Aquela área na qual a mulher tem expertise, como contabilidade, advocacia, comunicação ou web, pode ser convertida em um negócio de mentoria e orientação. O mesmo vale para vendas, nas quais ela pode atuar em segmentos variados. 7. E-commerce Obviamente, o comércio eletrônico, enquanto atividade em crescimento consolidado, é uma excelente vertente para o empreendedorismo feminino. E aqui, não falamos apenas das já tradicionais vendas por redes sociais e sites. Incorporamos, ainda, importação de produtos, dropshipping e representação. 8. Infoprodutos O comércio eletrônico tem a vantagem de abranger uma série de produtos e serviços, desde bijuterias até vinhos. Porém, vale a pena investir nos chamados infoprodutos, os bens não tangíveis comercializados na forma de arquivo. Por exemplo, e-books, cursos online, videoaulas e aplicativos. 9. Programação O desenvolvimento web inclui desde sites e aplicativos a softwares, templates, aplicativos e plugins. Por isso, consiste em uma ideia para o empreendedorismo